Será que seres tão inocentes e ingénuos têm a habilidade, o engenho e a premeditação suficientes para mentir? E qual a fronteira entre a mentira e a imaginação? Entre o faltar à verdade e o mentir? Entre omitir «certos factos» e contar a história «à sua maneira»?
Às vezes é muito difícil afirmar se uma pessoa está a mentir, porque mentir não é apenas dizer coisas que não são verdadeiras – pressupõe uma atitude deliberada, ostensiva, mais ou menos premeditada, e isso são intenções que só o próprio pode confirmar. Além disso, mesmo nas situações em que a verdade é falseada, poder-se-á perguntar porque é que isso acontece. Para defesa pessoal? Para evitar consequências desagradáveis? Porque se leu a realidade de maneira diferente? Porque se está convencido que os factos foram exactamente assim, mesmo quando não foram?
Outra coisa também é igualmente verdade: há que ter cuidado em interpretar essas «mentiras». E cá estamos nós a afirmar verdades que, se calhar, para outras pessoas não serão tão verdadeiras assim e a enredarmo-nos neste labirinto verbal... vêem como as coisas são?
E mais: qual o grau de ligação entre mentir, em criança, e a aquisição de valores éticos de honestidade e desonestidade? De rigor ou falta dele? De lealdade ou deslealdade? Será que quem mente uma vez, mentirá para sempre?
Mentir por não entender o que se pergunta - Não se tratará propriamente de uma mentira, apenas de um mal-entendido. «Lavaste os dentes? Sim!», «Não lavaste nada. Lavei. Estás a mentir!».
Outra coisa também é igualmente verdade: há que ter cuidado em interpretar essas «mentiras». E cá estamos nós a afirmar verdades que, se calhar, para outras pessoas não serão tão verdadeiras assim e a enredarmo-nos neste labirinto verbal... vêem como as coisas são?
E mais: qual o grau de ligação entre mentir, em criança, e a aquisição de valores éticos de honestidade e desonestidade? De rigor ou falta dele? De lealdade ou deslealdade? Será que quem mente uma vez, mentirá para sempre?
Mentir por não entender o que se pergunta - Não se tratará propriamente de uma mentira, apenas de um mal-entendido. «Lavaste os dentes? Sim!», «Não lavaste nada. Lavei. Estás a mentir!».
Mentira defensiva-Uma criança deste grupo etário (quatro, cinco anos) já pode mentir para se defender ou para não assumir a responsabilidade do que fez, com medo das consequências...;
Mentira que é fantasia-As crianças pequenas, de quatro, cinco anos, gostam de inventar histórias e fábulas. Faz parte do seu desenvolvimento...;
Quando o mentir revela problemas emocionais - Algumas vezes, as crianças contam histórias incríveis, recheadas de pormenores exóticos, mas à primeira vista credíveis, um pouco para chamar a atenção dos adultos. Se este comportamento se torna constante e a verdade e a realidade passam para «enésimo» plano, o facto pode traduzir alguma carência afectiva...;
Sem comentários:
Enviar um comentário