PAIS DO INFANTÁRIO DO SALVADOR



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Este é um blog de pais para pais, está a ser agora criado e pretende que seja visualizado por todos aqueles que estiverem interessados. o objectivo é tentar aproximar a escola de todos os pais, está a ser lançado um desafio a todos, aqui podes deixar alguns comentários bons ou maus para que possam por todos ser discutidos.







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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Depressão Pós Parto

A depressão pós parto é frequentemente conhecida como um período de profunda tristeza, choro, irritabilidade, cansaço e abatimento, que surge nas mulheres que terminam a gravidez e iniciam a relação com o seu filho recém-nascido. Não se trata de um mito, a depressão pós parto existe, mas necessita de ser esclarecida, o que se pode fazer de um modo relativamente simples: Há uma fase pós parto em que o humor pode ser depressivo, mas esta fase é breve enquanto que a verdadeira depressão pós parto é algo mais raro, mas também muito mais grave, incapacitante e duradouro. Conhecer o período breve de depressão que surge pós parto, não é menos relevante que o diagnóstico de uma depressão pós parto instalada: é essencial que se ajude a mãe a ultrapassar a fase, para que esta seja de facto curta e sem consequências graves para mãe e filho.É algo normal e esperado dado que são muitas as alterações que justificam o aparecimento da depressão pós-parto: alterações hormonais relacionadas com o fim do período de gravidez; as dificuldades e debilidade física que a mulher pode apresentar no parto e na sua recuperação; a percepção da fragilidade que a mulher pode ter em relação ao recém-nascido, em especial se o caso envolver problemas de saúde, fragilidade física ou diagnósticos médicos inesperados e irreversíveis. A própria novidade de ser mãe traz ansiedade em relação à sua capacidade de resposta e insegurança em relação ao quanto será competente e suficiente para um novo ser tão frágil.As alterações estão também relacionadas com os novos papéis assumidos na família (papel de mãe, de pai, de avós, de filhos e de irmãos) e a modificação de relação entre os vários elementos. É largamente conhecida a fase em que pela nova experiência de ser mãe, se revive a um nível muito profundo a experiência de ser filha, o que pode ter um impacto muito negativo se o relacionamento mais precoce com a sua mãe não tiver sido sentido como algo seguro, repleto de amor, carinho, conforto e confiança. A própria experiência de casamento pode ser repensada e se a mulher fizer uma avaliação negativa do que tem sido a vida conjugal, se houver uma quebra nas expectativas iniciais, se a relação for sentida como insatisfatória e frustrante, a depressão pós parto também pode aparecer acentuada, neste caso como uma máscara que por detrás tem um conflito não resolvido e que está a ser fonte de mal estar, independentemente da nova relação com o bebé e com a experiência de maternidade. Outra alteração de grande impacto é a alteração de rotinas quotidianas, algo incontornável entre o casal que enfrenta exigências completamente diferentes e muito mais pesadas que as anteriores ao nascimento dos filhos:As tarefas de casa são alteradas (e muito acrescidas) tendo impacto no seu sono, cuidados pessoais, alimentação e em tudo à sua volta porque o bebé recém-nascido exige respostas muito frequentes por parte dos pais.Por outro lado a mulher está fora dos seus meios usuais: há um afastamento do convívio social e do seu emprego, implicando perdas afectivas, mas também de decréscimo do seu investimento profissional e da sua realização em relação à carreira.As alterações emocionais associadas ao período pós parto parecem assim fáceis de compreender e justificadas pelas mudanças inevitáveis que o nascimento de umas crianças traz aos pais. É essencial então, facilitar o período pós parto para que a nova mãe passe esta experiência da melhor forma possível, e sem correr o risco de comprometer a relação com o bebé, que mais do que nunca, precisa do seu amparo, carinho, atenção e cuidados. O pai e a família próxima deverão ser capazes de aceitar as alterações emocionais da mãe, confortá-la sem dramatizar nem criticar, reforçar as suas competências como mãe (ainda que recém adquiridas e por isso pouco consistentes), ajudar no cumprimento das tarefas quotidianas, assim como nos cuidados com o bebé, sempre que necessite, mas tendo o cuidado de não a substituir nem interferir na relação estabelecida entre os dois . A própria mãe deverá oferecer a si mesma momentos de bem estar, nem que seja um banho com mais tempo quando deita o bebé e o pai está presente para o atender se acordar, uma refeição com o seu prato preferido, um livro que queria ler há muito, um café com uma amiga com quem possa conversar, um passeio num local que goste, ou a ida ao cinema, teatro ou algo que a atraia. É importante que não se descuide nos seus cuidados de higiene, beleza e saúde, assim como com o exercício físico. Estes cuidados não devem ser fonte de culpa (porque sente que está a dispensar tempo para si que deveria ser para o bebé), mas vistos como cuidados que contribuem para a sua recuperação e como tal para o desenvolvimento da sua relação com a criança e bem-estar dos dois.Acima de tudo, é importante permitir à nova mãe que partilhe a sua insegurança, dúvidas e emoções para que não se sinta só na fase que se espera que seja das mais belas da vida de uma mulher.

Dra. Lídia RegoPsicóloga Clínica da Saúde

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o Porquê deste Blog

O blog surgiu a partir de um desafio, não posso dizer de quem mas acho que com o continuar todos vão perceber. Não quero fugir ao que me propus, que é informar ou pelo menos tentar explicar o porquê.

quem seguir o blog vai perceber que este é uma tentativa de complemento entre a Associação de pais, os pais e a Instituição, não pretendemos ser inovadores mas sim prestar um bom serviço.

– Recolher opiniões e pareceres dos Pais e Encarregados de Educação sobre problemas educativos e culturais, ou outros de interesse para os seus filhos e educandos, dando deles conhecimento a Escola/Infantário e outras entidades;

– Intervir junto das entidades oficiais e particulares, por si ou em conjugação com a Escola/Infantário, sempre que a sua acção possa ser de interesse dos alunos.

– Colaborar na realização e estimular as actividades culturais, recreativas, desportivas e de ocupação de tempos livres, promover debates, colóquios, conferências, sessões de estudo e outras actividades afins.

Este sera o proposito da Nossa Associação, quanto ao blog além de assuntos mais sérios podemos também "brincar".