PAIS DO INFANTÁRIO DO SALVADOR



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Este é um blog de pais para pais, está a ser agora criado e pretende que seja visualizado por todos aqueles que estiverem interessados. o objectivo é tentar aproximar a escola de todos os pais, está a ser lançado um desafio a todos, aqui podes deixar alguns comentários bons ou maus para que possam por todos ser discutidos.







Todos os pais interessados podem participar directamente enviando-nos publicações para assoc.pais.salvador@gmail.com , a nós cabe publicar. ( participe não custa nada, vai ver que o blog fica mais animado com a sua colaboração)































segunda-feira, 1 de março de 2010

COSLEEPING - uma prática cada vez mais comum nas famílias ocidentais


Pôr um bebé a dormir com os pais é ou não um erro do ponto de vista educacional? De todo, diz Pedro Caldeira da Silva, pedopsiquiatra do Hospital Dona Estefânia. Pode até ser a solução para alguns problemas. O médico dá o exemplo dos bebés irritáveis ou difíceis de acalmar. Dormir com os pais é, por vezes, o caminho para a tranquilidade. Esse é, aliás, um dos conselhos terapêuticos que frequentemente dá quando lhe surgem casos desses.
O medo de que os bebés se tornem «mimados» ou cheios de vícios por dormirem com os pais é infundado, esclarece, «Dormir em família pode ajudar a regular o sono. Os bebés tornam-se mais calmos e os pais mais tranquilos.» Cada bebé é um bebé, diz o médico, e há bebés que «para se sentirem bem, precisam de dormir com os pais.» Outros não. É por isso que Pedro Caldeira da Silva raramente dá conselhos sobre o sono das crianças. «O que eu digo aos pais é: conheça o seu bebé.» Tal como os adultos, «as crianças têm necessidades individuais e características diferentes. Nenhuma regra serve para todas.»
O aumento crescente do número de adeptos do cosleeping levou já a que especialistas cujo nome é sinónimo de credibilidade, como o médico richard ferber, guru norte-americano do sono pediátrico e outrora crítico frontal da partilha da cama entre pais e filhos, revissem as suas teorias. Em meados dos anos 80, ferber publicou um livro - «how to solve your child’s sleep problems» (como resolver os problemas de sono do seu filho) - por muitos considerado uma bíblia, onde espelhou o pensamento dominante sobre o sono dos bebés: para que consigam ver-se como seres independentes, as crianças precisam de aprender a dormir sozinhas. Numa entrevista recente, por altura da reedição do livro, o médico, actual director do centro das perturbações pediátricas do sono do hospital pediátrico de boston, afirmou que aquela é uma frase que gostaria de nunca ter escrito: «era a ideia que dominava na altura, não era sequer a minha experiência nem a minha filosofia.» As coisas mudam e ferber defende agora que, «desde que resulte», cada família sabe o que é melhor para si em termos de rotinas de sono. Se a escolha recair sobre o cosleeping, muito bem, senão, muito bem
Mas o estigma contra a partilha da cama é forte. «Dormir com os pais dá às crianças uma sensação de segurança que acho que é fundamental elas terem.» De resto, tudo se resume a uma escolha pessoal: «Quero estar disponível para os meus filhos, sempre.» Noites incluídas. Natália não acredita que o cosleeping possa ter consequências negativas.
A atitude negativa da sociedade em geral e dos profissionais em particular sobre o cosleeping não tem fundamento científico, acrescentando: «É um desejo legítimo querer dormir com os filhos e, excluindo situações de potencial risco para a morte súbita, não há razão nenhuma para que não se possa fazê-lo.»
Desaconselhar (ou aconselhar!), genericamente, o cosleeping é, por isso, simplista. «Os especialistas metem-se muito onde não são chamados, inclusive na cama dos pais. Há muitas maneiras de adormecer um bebé.»

2 comentários:

Anónimo disse...

a minha filha faz 4 anos e, desde que passou para o seu quarto sempre dormiu entre períodos alternados no seu quarto e, no quarto dos pais. Este inverno tem dormido sempre com os pais - mas como diz o seu pediadra "faça o que o seu instinto dizer, desde que se sintam confortáveis com a situação. Por isso, dormir connosco é feito sem culpas, nem traumas. Tabém tenho de confessar o imenso prazer que dá sentir-la ao pé de nós. Mas é sempre bom saber que existem defensores desta prática (aliás já tinha lido alguns artigos sobre essa temática.)a proveito para dar os parabéns pela iniciativa de criar o blog, a escola dos nossos filhos já merecia um espço assim... que se seja importante na troca de experiências.

Anónimo disse...

em nome do blog,agradeço é nosso objectivo passar alguma informação util e claro acima de tudo trocar ideias com os restantes pais do infantário.fico feliz por alguém participar, tenho ideia de que está tudo muito reticente em participar já cheguei a pensar será que os temas têm pouco interesse.
Fica desde ja tb o convite para participar enviando-nos via mail o que achar interessante publicar.
esqueci-me de lhe dizer tenho 2 filhas uma de 2 anos e meio e outra de 1 dormimos todos na mesma cama.

o Porquê deste Blog

O blog surgiu a partir de um desafio, não posso dizer de quem mas acho que com o continuar todos vão perceber. Não quero fugir ao que me propus, que é informar ou pelo menos tentar explicar o porquê.

quem seguir o blog vai perceber que este é uma tentativa de complemento entre a Associação de pais, os pais e a Instituição, não pretendemos ser inovadores mas sim prestar um bom serviço.

– Recolher opiniões e pareceres dos Pais e Encarregados de Educação sobre problemas educativos e culturais, ou outros de interesse para os seus filhos e educandos, dando deles conhecimento a Escola/Infantário e outras entidades;

– Intervir junto das entidades oficiais e particulares, por si ou em conjugação com a Escola/Infantário, sempre que a sua acção possa ser de interesse dos alunos.

– Colaborar na realização e estimular as actividades culturais, recreativas, desportivas e de ocupação de tempos livres, promover debates, colóquios, conferências, sessões de estudo e outras actividades afins.

Este sera o proposito da Nossa Associação, quanto ao blog além de assuntos mais sérios podemos também "brincar".